Menção honrosa: Filmes da década

   Agora que o ano está acabando, várias listas de melhores filmes da década estão eclodindo vertiginosamente. E como me deu um pouquinho de inveja, também vou criar a minha lista com os (10 +). E vcs também podem dar um pitaco escolhendo os seus e comentando os meus preferidos :) 

Amores brutos (Amores perros / 2000 de Alejandro González-Iñárritu) - Drama

Na primeira parte da "trilogia independente" deste diretor mexicano assistimos três estórias envolventes e paralelas que se cruzam e que possuem algo muito mais profundo em comum do que simplesmente a relação dos donos com seus cães. É o desespero humano em suas várias faces.

Quase famosos (Almost famous / 2000 de Cameron Crowe) - Drama

Sexo, drogas, rock 'n' roll ... e  a inocência de um garoto acompanhando uma turnê em plenos anos 70.

A viagem de Chihiro (Sen to Chihiro No Kamikakushi / 2001 de Hayao Miyazaki) - Animação/Drama

No melhor desenho animado da década, a estória cativante de uma garotinha tentando salvar seus pais de um feitiço é programa para adulto ver. Como pano de fundo temos vários personagens mágicos e a alma de um Japão buscando a sua identidade.

Cidade dos sonhos (Mulholland drive / 2001 de David Lynch)

Um filme onírico tentando se entender. Quase uma sessão de psicanálise.

Personagens trocando de identidade (ou procurando uma) até acertar. Assim não somos nós? 

Cidade de Deus - 2002 de Fernando Meirelles

Drama/Ação

Uma história do nascimento da violência urbana brasileira.

Melhor filme brasileiro de todos os tempos. Lembro-me como hoje de quando saí do cinema ao assistí-lo: com as pernas bambas e uma vontade tremenda de ver novamente. É cinema ágil, inovador e de referência.

Mr. Vingança (Boksuneun Naui Geot / 2002 de Chan-wook Park)
Ação/Drama

Este é o primeiro filme sobre a sangrenta "trilogia da vingança" deste diretor coreano. É bem verdade que o mais famoso e premiado é o segundo (Old Boy), mas este também é charmoso e tem um roteiro bem menos embaraçoso e mais verossímil do que os outros dois. Mas não se engane pois a trama aqui também é complexa. E nunca se esqueça: vingança é um prato servido frio.

Brilho eterno de uma mente sem lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind / 2004 de Michel Gondry)

Drama/Romance

Porque há coisas que nunca serão esquecidas.

O labirinto do fauno (El Laberinto del Fauno / 2006 de  Guillermo Del Toro)

Suspense

O que é fantasia e o que é real? Tudo se confunde nesse "conto de fadas" horripilante.

Sangue negro (Thre will be blood / 2007 de Paul Thomas Anderson)

Drama

Ambição e uma história de sangue da América.

500 dias com ela - (500) days of Summer / 2009 de Marc Webb

Comédia romântica dramática

Definitivamente este é um filme diferente daquelas porcarias de comédias românticas americanas que estamos acostumados a ver. Isso porque é uma história que poderia ter acontecido comigo, com você ou com qualquer mero mortal, ou seja, não soa tão inacreditavelmente abobalhada como as outras do gênero. E por ter um ar de filme independente é que soa tão charmosa. Todos nós já tivemos alguma vez um estória de amor fracassada, logo a identificação imediata. Veja como é o processo de chegar ao fundo do poço e tentar se reerguer. Não espere aqui um final tão feliz mas sim esperançoso. A trilha sonora é FANTÁSTICA!

Audio(u)visual: The arcade fire

Caramba... já tem mais de 2 meses q eu não consigo postar nadica de nada. É... doutorado tem dessas coisas. Eu sempre achei q as pessoas q sempre diziam "não tenho tempo pra nada", eram na verdade péssimas administradoras de seu tempo. Eis q o mal me pegou nesse fim de ano. Vamos ver se em 2011 começo mais relax, porque nesse finalzinho de ano as coisas aconteceram meteoricamente. E não foi falta de planejamento não! rsrs

   E pra já dar um ar mais manso, trago uma canção (the suburbs) da banda Arcade fire. Mais uma banda indie rock - ops... já está virando minha especialidade :) - só que essa não vem do velho continente e sim do Canadá! Segundo o Wikipédia, a banda foi "fundada" em 2003 por um casal e é caracterizada pela diversidade instrumental que inclui piano, harpa entre outros objetos que não são tão habituais para bandas de rock. Acho que o clip defende bem a idéia de "american way of life" (apesar da banda ser canadense) e me faz lembrar bastante do filme "Beleza americana". Acho que o fato da letra e a música possuírem um tom mais melancólico lembrando em parte os subúrbios americanos, pode ter reforçado essa idéia. Bom... mas dizem que é nos subúrbios que tudo acontece...

Audio(u)visual: The apples in stereo

Essa é uma banda indie rock americana. Para minha surpresa a banda é de longa data, com formação em 1992, já tendo lançado 7 discos. A formação da banda tem variado bastante com poucos integrantes fixos desde sua origem.  Robert Schneider, guitarrista e vocalista é um desses poucos exemplos. Ele mesmo compõe a maioria das letras. Recorrem ao estilo "rock anos 60" o que já os levou a serem comparados aos Beatles e aos Beach boys.


Hoje trago Nobody but you, irresistível com seus versos "fofos" (essa foi foda!!!! ahahah tentei achar uma outra palavra, mas essa sem dúvida é a melhor definição). Além de gostar dos versos assumidamente sem identidade,  ou melhor, na busca de uma identidade com em "...destination: indefined" e "...situation: still unknown" apesar de estarem se referindo a uma tempestade, podemos extrapolar. Bom só mesmo escutando aqui embaixo para entender...

Resenha: Indicação em dose tripla.

   Demorei bastante para escrever nessa coluna novamente mas vamos lá. E para recomeçar vamos de dose tripla, com comentários bem rapidinhos, como se fosse de virada, uma tequila.

Wall street: o dinheiro nunca dorme

Com um elenco conhecido e bem aplicado o filme é bastante contemporâneo. Chega a ser um pouco "nerd", isso porque tem muita da linguagem atual sobre economia de mercado. O tom arrastado propositalmente serve para construir de maneira bastante contundente um roteiro bem amarrado. É uma boa pedida pra quem gosta de drama.

A lenda dos guardiões

Cada vez mais fico impressionado com as animações. E não é diferente com esta aqui. O tom de realismo das imagens e as boas lições devem ser captadas por todos. Você também torcerá pelo grupinho de corujinhas desajeitadas frente a um bando de "corujas do mal". Boa diversão para os baixinhos e os altinhos... e tudo indica que haverá uma continuação.

Comer rezar e amar

Eu não li o livro. E também acho que talvez seja melhor assim. Quando nós lemos um livro antes do filme sair no cinema gera uma expectativa desgastante demais. Melhor assim. Não ficamos fantasiando muito e talvez por isso achei o filme muito bom. Um pouco extenso mas você percebe que no fundo a estória é boa. E você fica com aquela sensação de querer melhorar imediatamente, como todo bom livro de auto-ajuda. Bem leve, bem narrado e muito útil. rsrs

Audio(u)visual: Repeteco

Eu já falei aqui no blog da banda Friendly fires mas não consegui resistir e mesmo sabendo que há um bando de artistas ainda por postar resolvi apostar no repeteco. Nessa canção cujo título é Paris (a cidade do amor), novamente a temática do "amor noturno" é retomado. Tudo acontece na noite, assim como em "skeleton boy". Não sei explicar ao certo, mas me sinto muito a vontade com suas músicas, como se um misto de juventude, aventura e casualidade me tomassem. A sonoridade desta música é fantástica. Realmente acho que estou me tornando fã da banda. E também acho que a partir de agora os repetecos serão mais recorrentes! rsrs

Audio(u)visual: Kings of leon

   Aproveitando o momento mais que oportuno, hoje postarei sobre a banda de rock americana Kings of Leon que se apresentará no SWU aqui em Itu (SP). Formada por 3 irmãos e 1 primo. Criados em um ambiente fervorosamente religioso essas "crianças" cresceram e já lançaram 4 álbuns. Os laços familiares são tão fortes que o nome da banda é uma homenagem ao pai e ao avô dos irmãos, cujos os nomes remetem à mesma alcunha: Leon.

   A música Sex on fire é uma das mais executadas da banda (se não a mais) e soa "fervorosamente" hard hot sex (ou qualquer combinação maluca do gênero rsrs). Enjoy it!!!

Kings of Leon - Sex On Fire (Official Music Video). Watch more top selected videos about: Kings of Leon, Only By The Night

Audio(u)visual: Jamie Lidell

   Música negra feito por um cara branco. Super embalante, ao melhor estilo "Oh Happy day", curtam um pouquinho esse inglês sensação da soul music contemporânea!

Repercutiu-me: Eleição é coisa séria!

   Não sei como está o falatório em relação a candidatura do humorista Tiririca no resto do Brasil mas aqui em São Paulo o negócio está fervendo. Em meio a muitas críticas, em coro disparadas por políticos, o que se vê em quase todas as pesquisas sobre intenção de voto nestas eleições, é que o palhaço tem sido lembrado como o primeiro da lista dos eleitores. Isso chega a ser preocupante? Será que a população brasileira está mesmo tão alienada? Acho que não. Para mim isso é uma resposta muito clara de que todos estão cansados dessa grande "palhaçada" que é a política brasileira. A mesmice, a corrupção, o cinismo e a falta de comprometimento são os grandes responsáveis pela revolta dos eleitores. A mensagem pode ser entendida de diversas maneiras como "tanto faz votar em qualquer um. É tudo a mesma coisa!", "política brasileira é uma grande palhaçada" ou como um comentário que li no youtube apoiado por muitos: "melhor encher a câmara de palhaços do que de ladrões". Pior do que tá não fica!

Audio(u)visual: Antigone

Antigone é uma australiana que fez muito sucesso na Inglaterra. Seu single inicial (2008) de sucesso é More man than man que possui uma letra bem curiosa! E já que ontem foi a parada gay em Salvador...Viva a diversidade! rsrs

Audio(u)visual: The Cardigans

  

   Letras cheias de amor, de entrega total e... melosas. Essa bem que poderia ser também uma das muitas definições da banda sueca The Cardigans. Assim como algumas bandas (a maioria inglesas) que eu já postei aqui, os seus integrantes se conheceram na faculdade. A banda é antiga e fez bastante sucesso na década de 90 quando surgiu e explodiu na parada de sucessos com vários hits pops alternativos (chega a ser até contradição). A canção "Lovefool" do filme Romeu + Julieta deu um bom empurrão na carreira da banda, isso lá por 95/96. As letras são sempre compostas por pelo menos um integrante da banda, fato que só corrobora o que muitos defendem: composições próprias de qualidade só impulsionam a carreira e a independência de um artista. Aproveitando o clima retrô da banda trago agora Lovefool, Carnival e My favorite game

Resenha: Meu malvado favorito

   Demorei para escrever aqui sobre essa animação, conforme pedido, mas o atraso se deve porque só ontem é que consegui assistir no cinema o desenho. Então vamos lá. É de se notar a qualidade com que as animações tem chegado às telas de cinema. Seja do ponto de vista tecnológico ou mesmo de criação, o comprometimento dos profissionais dessa área tem sido surpreendente. Só para pontuar, basta pegar o jornal e ler as críticas e cotações e perceber que este ramo está sempre à frente dos filmes convencionais. Falando propriamente do desenho é bom saber que a Universal, que pouco tem mergulhado nesse campo, foi muito bem. Além de garantir a diversão para as crianças, os adultos também são presenteados com um roteiro inteligente e criativo que às vezes deixa os pequeninos "boiando". Entre esses momentos temos o sugestivo nome de "banco do mal" para financiar crimes, o protecionismo do gerente do banco pelo vilão do momento (depois entendemos o porquê) e algumas tiradas sarcásticas que pintam ao decorrer da animação. O processo de criação dos cenários também é bastante original com ênfase em especial ao "banco do mal" e a casa de nosso "vilão" bonzinho.
Resumo: "vilão" tem o plano de roubar a lua, porém não consegue financiamento para tal plano. Por meio de várias estratégias, entre elas roubar uma arma que diminue as coisas, adotar três garotas e derrubar o vilão sensação do momento a estória vai se construindo de maneira cômica e até de certo modo tocante.
Vale muito seu ingresso. Diversão garantida para toda a família!!! 

Audio(u)visual: Feeling better

   The teenagers é uma banda francesa formada em 2005 e segue um estilo bem pop contemporâneo. Nesta canção Feeling better (que faz parte da trilha da série Gossip girl e de um comercial de operadora de celular) eles se auto-intitulam como seus ombros amigos nos momentos de solidão. Com suas canções dançantes eles estarão lá para salvar o dia, e ainda convocam os fãs a exercerem seus papéis de tietes escrevendo o nome da banda em seus próprios corpos. É até engraçado... e chega a lembrar uma certa banda baiana de axé que se auto-promove! rsrs

   O vídeo é uma compilação desses "momentos" selecionados pelos integrantes da banda.

Audio(u)visual: Stereo Mc's e Fedde Le Grand

Essa é a minha primeira postagem de um remix! Aêêêê... sempre é bom renovar. Stereo Mc's é um grupo britânico de Hip hop. Confesso que fiquei meio aficcionado pela música no final da minha dissertação. Talvez porque eu via tudo negro... como o black gold of the sun da canção (rsrs  no final deu tudo certíssimo ... ufaaaaaaa). A música original é um pouco mais lenta (óbvio... em comparação a um remix!). Gosto mesmo é dessa versão remixada po Fedde Le Grand. Tentei compreender um pouco a letra mas percebi que ela é altamente poética. Melhor ir com calma!

Audio(u)visual: Pop francês

Pony pony run run. Essa banda de nome esquisito é francesa. As músicas em inglês são tentativas de abarcar em um mercado competitivo. Curiosamente os integrantes da banda são conhecidos por letras (G, A e T). A canção abaixo é um som pop que apresenta batidas eletrônicas ao fundo, o que me remete à certa altura a agulhadas  (ê mente doentia e sádica rsrs) mas que mesmo assim me parece ter caído bem. A música Hey you faz você se sentir como um jovem que acabou de descobrir o mundo, um errante, um andarilho.Talvez isso seja atribuído à influência do vídeo. Confira o clipe e veja se você também vai se sentir como um mochileiro.

Repercutiu-me: Bienal do livro

  

   Realizei no sábado um dos programas que eu sempre tive vontade de fazer, mas desde que eu moro em sampa ainda não tinha realizado: Fui na bienal do livro!

   Já adianto logo que se você não tiver paciência e um mínimo de avidez por novidades o programa pode soar como frustante pelas seguintes razões: (1) local distante o que me demandou 2h para ir e 1:30h para voltar. (2) Muita gente... mas muita mesmo. A sensação é de que você está em um formigueiro humano. (3) muita fila... literalmente kilométricas. (4) preços não muito em conta. A melhor opção ainda é comprar on-line.

    Mas estar no meio daquela gente toda em busca de um mesmo fim (se entreter com o mundo da leitura) faz muito bem. E assim fica inegável que você gaste algum trocado ($$$$$). Também é verdade que fuçando bem você acaba achando alguma coisa interessante em um preço mais interessante ainda como foi no meu caso. Sempre quis ter um dicionário Houaiss daqueles gigantes. Para mim é essencial. Basicamente trabalho com as palavras (oral e escrita, admitindo ser bem melhor na escrita) e ter um suporte desses em mãos ajuda bastante. Paguei por um preço ótimo (R$ 150 sabendo que ele pode custar quase 300 pilas em alguns sites). A edição inclui as novas regras do acordo ortográfico e um cd para utilizar a versão digital. Acabei comprando mais dois livros que no final das contas nem sairam tão baratos assim (em comparação aos preços on-line), pelo contrário. Tem que ficar realmente muito esperto e ir focado no objeto de desejo. Pena que acabou neste domingo, em pouco mais de uma semana de duração. Mesmo assim fica a dica para a próxima!

Audio(u)visual: Postagem rapidinha

Como o título já é autoexplicativo, vou ser curto e grosso. Segue o clipe de uma música que achei bem legal (Dead end) de um rapper inglês (Master Shortie). De vez em quando eu preciso de um som mais pilhado! rsrs

Resenha: A origem (Inception 2010/USA by Christopher Nolan)

  

   Antes de qualquer avaliação mais profunda ou crítica mais ferrenha. Uma palavra só:  Incrível. Cinemão de primeira. Não acho que vale muito a pena debater conceitos de psicanálise para querer entender o filme em suas raízes. Posso afirmar sem medo e com muita segurança que foi um dos melhores filmes comerciais que eu já vi nos últimos anos.

    Vou detalhar a coversa que minha amiga Thayna captou na fila do banheiro após a sessão e que resume o espírito do filme: Duas velhinhas conversando sobre qualquer coisa e ela escutou o seguinte:

Velhinha 1: Poxa nem consegui tirar um cochilo!

Velhinha 2: É... também esse filme era só explosão e não acabava nunca. Toda hora que eu achava que ia acabar vinha uma explosão.

Velhinha 1: (concordou, e se volta para uma mocinha a sua frente e faz a seguinte pergunta) Você estava nesse filme, a origem? (a garota respode que não)

Velhinha 2: É impressionante como um ator tão bom está em um filme tão ruim.

Velhinha 1: É mesmo. Esse menino é tão bom.

   É bem isso (tirando a parte de que o filme é tão ruim). O roteiro não tão simples e as cenas agéis podem não agradar a uma parte do público.

   Em resumo: Agente treinado para entrar nos sonhos das pessoas para arrancar informações sigilosas que estão confinadas em seus subconscientes tem uma missão diferente: ao invés de extrair uma informação ele deve "plantar" uma idéia em um dos seus alvos.

   Atenção para as tomadas de cena e as reconstruções imaginárias dos sonhos e o próprio processo de construção de um sonho dentro de outro sonho. As referências ao filme Matrix são óbvias, com cenas de lutas e ação tão marcantes quanto. As imagens e os efeitos são estarrecedores e vão desde a demolição de prédios inteiros passando pela ressaca do mar em câmera lenta, até a impressionante cena de uma cadeira caindo numa banheira. É como sonhar acordado!

Nota (0-10): aboli esse critério. Arte é arte. É qualitativo e não quantitativo! :)

Audio(u)visual: Trocadilho

   Não resisti e peguei a deixa da última postagem para fazer esse trocadilho. Depois de curtir um pouco o som maneiro de dance with somebody na postagem anterior é a vez de se maravilhar com essa regravação de Dancing with myself, clássico dos anos 80. Nouvelle vague é uma banda francesa que faz referência ao movimento cinematográfico francês dos anos 60 cujo nome é o mesmo da banda. As canções são sempre regravações de sucessos do passado e segundo informação retirada do wikipedia são em estilo bossa nova picante. U lá lá.

    Lembra muito o estilo de Lady Linn e sua banda, já postada aqui no blog. Aproveite essa delícia dos anos 80 em outra roupagem. A letra da música e a sintonia já eram mágicas mas com esse clima vintage ficou então irresistível! Enjoy it e saia dançando acompanhado ou sozinho mesmo, como se o mundo partilhasse com você.uma felicidade extrema :)
Aproveite e confira a versão original com Billy Idol logo abaixo.

BILLY IDOL - DANCING WITH MYSELF
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Audio(u)visual: Som embalante para um sábado a noite!

   É isso aí meu povo. Sumi por esses dias mas tô de volta. E volto feliz porque nessa minha ausência vi que a queridona da Darly atualizou seu blog. E aproveitando o embalo vou atualizando aqui também.

   Dessa vez fui longe... busquei na Suécia o som para embalar um pouco esse sábado paulista noturno friíssimo. A banda indie-rock Mando Diao formada em 2001 mas com albúm lançado somente em 2004 mostra acintosamente como conquistar o mundo. Com a média de um álbum lançado por ano, a banda já passou por grandes festivais e turnês da Europa com algumas musiquinhas nas paradas de sucesso do velho continente. E também é sucesso absoluto no Japão. Só falta mesmo domar a América. E a julgar pelo som acho que não irá demorar muito para isso. Com vocês Dance with somebody. Música para sair do óbvio. Se apaixone também por essa canção. :)

Audio(u)visual: Eu vou!!!

Ai ai ai (e não é a música de Vanessa da Mata que eu me refiro rsrs)... mais uma banda indie inglesa! Pouco informação obtive sobre a banda Wave machines, a não ser o fato de serem de Liverpool e da formação em 2007. A música que trago I go i go i go não é muito nova (de 2008 pra ser mais exato) e soa até retrô. O clipe é meio bizarrinho... mas eu vou no som. E vc, vai?

 

Resenha: O segredo do seus olhos

     Não é de hoje que o cinema latinoamericano tem despertado interesse na superficial Hollywood. O drama policial "O segredo dos seus olhos" (El secreto de sus ojos- Argentina/2009) deu aos nossos vizinhos hermanos um oscar de filme estrangeiro pela segunda vez, algo não conquistado por nós até hoje (e sem querer bancar o orgulhoso na declaração, isso não nos deve gerar desconforto de maneira alguma).

     Bom... falando do filme propriamente dito e já começando com uma comparação: Será que fui o único com a sensação de que a "história de amor incubada" entre o casal protagonista lembra, e até se assemelha, em alguns quesitos ao fabuloso romance de Gabriel Garcia Marquez, "O amor nos tempos do cólera"? Em pouco mais de 2 horas de filme também somos envolvidos em outras situações que apresentam discretos tons de "realismo fantástico", como a situação final reveladora, ou mesmo como se deu a captura do assassino em meio a multidão em pleno estádio de futebol lotado.

     Em linhas gerais o enredo do filme é sobre a rememoração de um caso de assassinato de uma jovem professora recém-casada, no qual o protagonista vivenciou sua investigação na década de 70. A partir dos fatos ele tenta escrever um romance. Esta narrativa nos amarra, mas serve verdadeiramente como pano de fundo. O que se quer debater aqui é o humano em ações singelas ou nem tanto. É o amor platônico, a covardia que aprisiona os sentimentos, a condição de farrapo, a natureza violenta, o amor doentio, a vingança servida em um prato gélido, a soberba.

    E nunca o silêncio foi tão valoroso como no olhar vazio de um cadáver, nas declarações de amor mudas e surdas, na dor de um viúvo em luto perpétuo, nos olhares registrados em um álbum de fotografias.  Não há dúvida de que aqui a máxima "os olhos são as janelas da alma" nunca caiu tão bem a um filme ... e de que, portanto, não são bons guardadores de segredos.

Nota 9. Assista!

Audio(u)visual: Sweet disposition

Na semana que se passou tivemos o dia internacional do rock (13/07). E de praxe, para comemorar e não perder a mania, trouxe uma banda de rock da Austrália. Nesta suave canção que tem leveza até em seu título ( Sweet disposition ), temos o que há de melhor no rock dos anos 2000. Nada dos acordes barulhentos de heavy metal. Lembra em parte o U2 e o Coldplay. E digo que mais do que uma doce disposição eu diria que a canção possui é uma disposição empolgante. A sensação de evocação nessa música é gigantesca, principalmente no refrão. Para entender o que digo, faça o seguinte: Imagine-se num lugar cinzento em meio ao vento e chuva leve (qualquer coisa como um campo da Inglaterra), dirigindo sozinho e escutando/cantando muito alto essa música. Dá pra arrepiar só em sentir o refrão (A moment, a love, A dream aloud, A kiss, a cry, Our rights, our wrongs, A moment, a love, A dream aloud, A moment, a love, A dream aloud. So stay there 'Cause I'll be comin' over And while our bloods still young It's so young It runs And we won't stop til it's over Won't stop to surrender)

Sabe o que é isso? É redenção!

obs: a propósito, o nome da banda é The Temper Trap

The Temper Trap - Sweet Disposition (Music Video) from Moop Jaw on Vimeo.

Audio(u)visual: Scarlett Johansson

     Sim... ela também canta! Em companhia de Pete Yorn (que escreve as letras inéditas) a dupla encorpa com um country bem leve as canções inclusas no álbum Break up, lançado em 2009. A verdade é que a loira não tem uma voz potente, mas confesso que o som é bastante agradável. Para a surpresa de muitos aqui, essa não é a primeira vez que Johansson mergulha de cabeça na indústria fonográfica. Ela já havia lançado "Anywhere I Lay My Head", disco de releituras da obra do cantor Tom Waits. Abaixo trago a canção I don't know what to do.

Resenha: Mamma Mia! / O Gânster / Uma prova de amor

Mamma Mia! (Idem USA/2008 - de Phyllida Lloyd)

Junte um bando de coroas que foram hippies na década de 70 para o casamento de uma recém-adulta de pai desconhecido e teremos a comédia/musical trash Mamma mia! A impressão que fica é a de que os adultos pararam no tempo e ficaram perdidos em lugar da década de 70/80. Comédia pastelão, metricamente exagerada. Às vezes inserções musicais forçadas deixam o filme muito entediante, assim como o desafino de alguns atores ensaiando algumas canções do ABBA. Todos os créditos para Meryl Streep que de novo rouba a cena. Nota: 5,6

O Gângster (American gangster - USA/2007 - de Ridley Scott)

Nos anos 70 aprendiz aproveita a morte de seu mentor para assumir a liderança do tráfico em Nova York tornando-se uma celebridade na cidade. Mas um implacável detetive, resolve agir para desbaratar seus negócios. Elenco de primeira, com boas atuações. Filme um pouco extenso com pouco mais de 2h e meia. Vale também pela recriação de época bem caprichada e pelo roteiro bem contado mas não muito empolgante e pelas construções complexas dos personagens. Nota: 7,0

Uma prova de amor (My Sister's Keeper - USA/2009 - de Nick Cassavetes)

Na moral... vai ser emotivo assim em Hollywood! O filme foi feito unicamente para um motivo: ensopar lenços com rios de lágrimas. Tudo no filme é voltado para isso, com trilha melosa, flash-backs, interpretações sugestivas, tomadas de cena propositalmente poéticas e roteiro com um único foco. E justamente por possuir somente um foco é que o filme fica muito piegas. É indiscutivelmente apelativo ao abodar de forma exclusiva a história de uma garota prestes a morrer de câncer. Lembra em alguns aspectos o premiado "Laços de ternura" (um dos meus filmes preferidos) mas é empobrecido justamente ao agir de maneira contrária ao seu antecessor: com um único foco o filme torna-se demasiado desgastado e prende a platéia pelo fator humano dor e perda (o caminho mais fácil para emocionar). Nota: 5,3

Tá escrito: A vida de Pi

   êêêêêêêêêê... a última coluna que faltava!!!

   E minha primeira postagem do "Tá escrito" é sobre um livro bastante especial, criativo e envolvente chamado "A vida de Pi" ( Rocco; 354 páginas; de Yann Martel) que conta a estória de um garoto indiano que resiste a um naufrágio em que todos seus familiares morrem, rumo ao Canadá. A partir daí se desenvolve uma rotina de luta pela sobrevivência em alto-mar a bordo de um bote salva-vidas. Isso tudo acompanhado de suas introspecções, limitações de hidratação e alimentação e convivívio com ... um felino.

    A saber pelo enredo você deve logo ir imaginando como o escritor conseguiu entreter o leitor com um cenário tão escasso (um barco, uma pessoa, alguns bichos e muita água!). É claro que para isso ele recorrerá a flash-backs, desmembrará todas as dúvidas existenciais do garoto e  descreverá com detalhes situações cotidianas, mas tudo isso sem sobrecarregar a trama e sem deixá-la entediante. O livro ganhou o Booker Prize em 2002 e também é sucesso de público e de crítica. A leitura cheia de simbolismos e o final que pode gerar uma dupla interpretação só  instigam nossa imaginação. É um verdadeiro deleite da literatura contemporânea.

Audio(u)visual: Madcon

  Mais um som diferente vindo desse mundo de meu Deus. Madcon (abreviação de Mad Conspiracy) é um grupo de hip-hop pop norueguês ao melhor estilo Kung-fung anos 70 (vc deve estar se perguntando: que porra é isso?). E você também vai pensar logo: é formado por loirões nórdicos! (na verdade é constituído por dois negros). O vídeo que trago (Beggin) é bem produzido e certamente a canção soará familiar a vcs. Parece que o vídeo ainda faz referência a 007 e Quentin Tarantino, porém sem sua violência habitual (note se não há vagas lembranças de Kill Bill, Jackie Brown e Pulp fiction aqui, ou será que viajei na maionese?). Canções cheias de energia que remetem a era disco, o que parece improvável para o estilo hip-hop. Bom ...só escutando mesmo pra entender.

obs: há uma outra canção do grupo chamada Liar que curiosamente em seu início faz referência a "Beggin".

Audio(u)visual: Noisettes

   

 É sério. Não saí procurando, mas essa banda inglesa me achou também! Noisettes é outra banda indie rock que concentra suas atenções na cantora Shingai Shoniwa. O grupo possui dois álbuns. Novamente aqui os integrantes do grupo se conheceram quando frequentaram a escola. Parce que é pré-requisito para montar boas bandas inglesas independentes :) O som tem uma energia contagiante e ao mesmo tempo uma pitada nostálgica que tanto sinto presente no som inglês. Trago para vocês essa canção revigorante que também entitula o último álbum lançado ano passado: Wild young hearts. Eles tocam com uma despreocupação de estilo e com uma ousadia nos acordes difícil de encontrar atualmente. Quem pode dominar estes jovens corações selvagens?

Resenha: Castigo e maratona cinematográfica!

    Pois é meu povo, retirar os sisos não era coisa tão simples como eu previa e não foi tão complicado (por enquanto) em comparação aos relatos que andei vasculhando pela net. Realmente o pós-operatório é algo que deve ser seguido com precisão para que a recuperação seja a mais confortável possível. Imagina então quando se retira logo 4 de uma vez só e um cisto (ocasionado pelo siso inferior direito). Se alimentar só de líquidos, redobrar os cuidados com a higiene oral, não falar muito (até pq não há a mínima condição mesmo, não dá nem pra abrir a boca direito, inchaço no rosto e na região do pescoço, além da sensação latejante de que os pontos vão romper se a gente falar mais do que deve), não fazer esforço, repouso total nas primeiras 48 hs, gelo e mais gelo, atenção com a medicação prescrista e blá blá blá... Mas cada caso é um caso e tudo vai depender de como seus dentes estão dispostos na arcada dentária. O retorno para as atividades cotidianas e o tempo de recuperação são muito varíaveis. Por isso é de suma importância a retirada de uma radiografia panorâmica para se ter noção da localização dos "traquinos".

    Isso tudo me levou a um castigo de realizar uma jornada cinematográfica junina, devido a todas as limitações impostas pelo pós-operatório.  Ou seja, o que seria de mim sem minha mãe (isso é muito importante!!!! Tem q contar com alguém q fique a sua disposição para fazer as coisas principalmente nessas primeiras 48 hs), sem a copa do mundo e os dvds para passar essas horas o mais rápido possível?

     Como vi bastante filme em pouco intervalo de tempo não vou fazer uma resenha detalhada, mas somente expor minhas impressões superficiais e dar uma nota. Atenção aqui para este fator pq de agora em diante adotarei outros critérios na atribuição das notas. Será quase como um critério de um jurado de escola de samba e as notas serão o conjunto das impressões desses cinco elementos: elenco (interpretação), roteiro (qualidade, coesão, coerência e originalidade), direção, aspectos técnicos de ritmo (trilha, montagem) e aspectos técnicos plásticos (figurino, direção de arte, efeitos e fotografia). Tudo isso na medida do possível, quando se aplicar. Assim, penso eu, será um critério mais justo (me dei conta disso quando atribuí a mesma nota a "ilha do medo" e "o cubo" e nem acho q estão no mesmo nível)

    Começando...

Lula - O filho do Brasil  (Brasil/2009)

Não sei porque mas este filme me cheirou muito eleitoreiro. Por que será? Fica a impressão de que está mais para uma daquelas minisséries que depois de enxugadas viram filmes. Peca em vários aspectos desde a interpretação do protagonista, passando por um roteiro mal-costurado e pela falta de comprometimento com a parte técnica. Quer ver? Azar o seu!  Fala sobre a biografia do nosso atual presidente até a sua entrada para a vida sindical. Nota: 4,3

Coco antes de Chanel (Coco avant Chanel França/2009)
Aqui nos deparamos com parte de outra biografia, desta vez a da famosa estilista francesa Coco Chanel. Sempre acho que a Audrey Tautou pode dar mais de si. O filme tem um ritmo um pouco arrastado, mas possui boa qualidade técnica e roteiro mediano. Nota: 6,7

Julie & Julia (USA/2009)
Meryl Streep é Meryl Streep. É impressionante a capacidade desta atriz de se transformar e se entregar ao personagem que interpreta. O filme tem um ritmo agradável e é uma delícia para os fãs de blogs e de culinária, como eu.  O elenco de maneira geral está bem e é bastante interessante a interconexão entre as duas estórias paralelas e ao mesmo tempo convergentes. Nota: 7,1

Quase deuses (Something the lord made 2004/USA)

Me pareceu mais para uma minissérie bem feitinha, mas nada além disso. Conta a história da cirurgia cardíaca e seu envolvimento com dois profissionais de saúde em um EUA ainda racista.

Não dá para comparar com os mesmos critérios filmes que vão para as telas do cinema e os que são feitos para a tv como é o caso deste aqui.  Isto porque fica evidente a extrema limitação dessas películas. Por isso não há nota e sim somente uma avalição. (Regular/bom)

Vício frenético : (Bad Lieutenant: Port of Call New Orleans 2009/USA)

Misture "dia de treinamento" e "transporting" num liquidificador e alguma coisa muita parecida e ao mesmo tempo completamente diferente resultará no shake "vício frenético". Não sou fã de Nicolas Cage, mas aqui ele está até bem. O filme pode até ser meio frenético mas não me viciou. Em resumo retrata as maneiras nada ortodoxas de um policial viciado e sua rotina investigativa.   Nota: 6,5

Marcelino Pão e vinho (Marcelino Pan Y Vino.  Espanha/Itália/1955)

Não sou fã de filmes que sejam estritamente religiosos. Acho que nem é o caso desse aqui. Mesmo sendo premiado no festival de Cannes e Berlim ainda considero um filme pequeno mas sua força ecumênica levou multidões ao cinema. É um filme puro, mas não se adequa aos padrões de análise que adotei e talvez por isso não valha a pena atribuir nota aqui. (Regular/Bom)

Audio(u)visual: Always like this

     Estou começando a notar minha fixação por bandas inglesas. E o mais engraçado disso tudo é que eu não saio procurando por elas. O meu critério de seleção é o mais comum e simples possível. Escuto na rádio (geralmente na Oi fm via net) anoto o nome da música e da banda e depois faço download em programas de compartilhamento. Só depois, navegando, é que investigo sobre a banda. Já foram citadas aqui por mim White town e Friendly fires.

   Trago novamente para vocês uma banda formada por colegas de escola. Percebam que são quase adolescentes, mas o som e a voz são de adultos. Bombay bicycle club é uma banda indie rock formada por quatro amigos que surgiu em 2006 em Londres, mas o primeiro álbum só foi lançado em 2009. A canção Always like this é sonoramente maravilhosa e a voz do cara me parece muito boa, com um refrão que é qualquer coisa como se evocasse o passado (tá certo, posso ter viajado na maionese, mas é exatamente essa sensação que me passa). Fico impressionado com estes guris conseguem fazer um som tão decente. Em compensação aqui na Bahia o negócio está cada vez mais decadente, e não digo quanto ao som (porque esse será o mesmo "monotoque" de sempre) mas sim às letras absurdamente ridículas de axé e pagode! Tô indignado!!!!

    Para melhorar a qualidade acústica de nossas vidas e não cair na mesmice, vai aí o som!

Resenha: Ilha do medo

   Toda vez que Martin Scorcese lança um novo filme no circuito, os fãs da 7° arte entram em frisson. Devo confessar que o seu último título não me comoveu tanto. Não quero dizer com isto que o filme não é bom. Passa longe de ser ruim. Ilha do medo (Shutter island / USA-2010) não me surpreendeu porque me soou muito familiar, parecendo um mosaico de obras já consagradas com mesclas de filmes de suspense classe B. Quer saber quais são eles? Aí vão: O iluminado, Cidade dos sonhos, A estranha perfeita, Identidade, Os outros e Os suspeitos. Por isso nenhuma novidade.  Em outros aspectos a produção beira a perfeição. A trilha é sombria, a fotografia é impecável, adequada ao enredo e a montagem é bem apropriada, com boas tomadas e angulações. O elenco também é bastante competente com coadjuvantes de luxo que ditam o ritmo da trama (Ben Kingsley, Patricia Clarkson, Mark Rufallo, Jack Earle Haley) e Leonardo di Caprio não destoa na sincronia com os demais. A direção de Scorcese é segura, não deixando o complexo roteiro se tornar escorregadio. Todos esses elementos combinados não transformariam então o filme em uma pequena obra-prima? Acho que faltou um quesito fundamental para que a película alcançasse tal feito: originalidade. Existem filmes de prestígio que fazem uso de várias referências cinematográficas (o próprio Cidade dos sonhos). Mas a diferença fundamental reside aí: eles, no final das contas,  tornam-se a própria referência. O que não é o caso de "Ilha do medo". Será que estou sendo coerente com este julgamento ou criei uma visão paralela e distorci tudo? (Ops... será que falei demais? extrapolei? rsrs) Só assistindo para tirarem suas próprias conclusões.

Resumão: Para tentar solucionar o desaparecimento de uma paciente, investigador chega a uma ilha fortemente sitiada onde criminosos com problemas mentais ficam resguardados. No decorrer da investigação, as dúvidas quanto aos métodos aplicados no tratamento dos pacientes bem como o clima sombrio que paira sobre a ilha leva o investigador a constantes desconfianças sobre possíveis conspirações.

Nota 8. Para assistir em sábados entediantes.